A primeira partida da Seleção Brasileira na Copa América,
contra o Equador, será no dia 4 de junho em um cenário muito saudoso e
conhecido dos brasileiros. O Estádio Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia, foi o
palco do tetracampeonato brasileiro de 1994, onde Dunga levantou a Copa do
Mundo como capitão canarinho.
“Vai ser uma volta no passado, de tudo que passamos na
Seleção. Mas o mais importante vai ser o sorriso, de tudo o que fizemos valeu a
pena. Daqui para frente, tudo que fizermos vai ser para buscar nosso objetivo.
As cobranças que fizeram com que evoluíssemos naquela época, vão fazer a gente
evoluir agora também”, relembrou Dunga, que havia sido muito criticado na
derrota brasileira de 1990 antes de sagrar-se campeão nos Estados Unidos.
O treinador brasileiro também reforçou a busca pela vitória
ao representar a Seleção Brasileira. “A pressão faz parte. Quem não tem
pressão, compromisso, não realiza nada, não vai a lugar nenhum. Temos que ter o
desafio de melhorar constantemente. Quando você veste essa camisa, não pode
pensar em outra coisa a não ser vencer. Respeitamos os adversários, temos
consciência que tem muitas seleções capacitadas, muito melhores que antes. Mas
temos o compromisso de vencer”, afirmou.
“Sempre temos essa cobrança, ainda mais de nós mesmos. O
jogador tem que vir preparado, sabendo que são poucas as oportunidades, então
tem que ter mentalidade de chegar e não sair mais”, acrescentou Dunga sobre a
necessidade dos jogadores em se provarem com a camisa brasileira.
Dunga ainda deixou em aberto a definição da equipe. Segundo
o técnico, a seleção não estará fechada e a convocação para torneios futuros
não está definida. “Todos os 23 têm interesse de jogar nas Olimpíadas. Estão
motivados, têm prazer de estar na seleção. Não adianta colocar hipóteses. Já
estamos conversando com os jogadores e clubes e, no momento que tivermos uma
definição, vamos anunciar”, completou.
Agências de Notícias
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