O Google anunciou hoje a chegada do YouTube Kids ao Brasil.
O aplicativo tem foco em conteúdo educativo voltado para crianças entre 2 e 8 anos de
idade e dá maior controle aos pais do que o aplicativo tradicional do YouTube.
O app está sendo lançado para Android e iOS.
O aplicativo foi lançado nos Estados Unidos há mais de um
ano e já foi baixado mais de 10 milhões de vezes por lá, de acordo com o
Google. Dentro do app, estarão conteúdos já conhecidos das crianças (e de seus
pais), como a Galinha Pintadinha e vídeos da Turma da Mônica.
Completamente preparado para crianças, todo o conteúdo
dentro do YouTube Kids passa por aprovação. Em um primeiro acesso, o
responsável pode configurar algumas especificações.
É possível escolher a faixa de idade da criança. As opções
são idade pré-escolar, idade escolar ou todas as idades—o último deve ser
interessante para quem tem mais de uma criança usando o app ao mesmo tempo.
O responsável também pode escolher se quer permitir que a
criança faça buscas dentro do aplicativo ou não. Caso a opção seja por não
permitir buscas, as crianças poderão acessar somente vídeos de quatro
categorias: séries, músicas, aprender e explorar.
As buscas, vale dizer, podem ser feitas tanto por texto,
quanto por voz—algo interessante para crianças que ainda não foram
alfabetizadas. Os pais terão à disposição também um timer. A ideia é facilitar
o controle de quanto tempo uma criança pode passar com smartphone ou tablet.
Ao contrário do app tradicional do YouTube, o Kids não faz
nenhuma coleta de dados. Algo diferente do aplicativo para “adultos” é o
sistema de anúncios.
A publicidade veiculada no YouTube Kids não será clicável e
não encaminhará o usuário para outros sites ou aplicativos. Mesmo assim, a
simples existência de propagandas no aplicativo pode incomodar alguns pais.
O Google garante que o controle de publicidade será
rigoroso. Propagandas de cosméticos, por exemplo, não serão exibidas lá dentro.
Apesar desse controle, se o responsável preferir optar por não expor seu filho
a publicidade infantil, a melhor opção é não permitir que ele use o YouTube
Kids.
Com informações do Exame
Tags
Tecnologia