Destaque do Independiente Del Valle, da Colômbia, na
campanha do vice-campeonato da Libertadores em 2016, Junior Sornoza foi
contratado pelo Fluminense ainda em julho do último ano. Somente agora, em
janeiro de 2017, chegou ao clube. A espera, no entanto, valeu a pena para o
clube. Em menos de um mês, o equatoriano conquistou time e torcida, seja pelo
desempenho dentro ou fora de campo.
O sorriso fácil desde a chegada mostrou um carisma que logo
conquistaria o grupo no vestiário. E não deu outra. Apesar do pouco tempo,
virou um dos jogadores mais queridos no elenco. Em campo, mais motivos para
ganhar, desta vez, a torcida.
Bem adaptado ao futebol brasileiro, Sornoza precisou de dois
amistosos, um jogo da Primeira Liga e a estreia no Carioca, contra o Vasco,
para mostrar que mudou o patamar do meio campo do Fluminense com gols e
assistências.
Nos amistosos, gols contra Serra Macaense e Friburguense,
além de boa movimentação na criação ofensiva. Contra Criciúma e Vasco,
assistências e participação fundamental na construção das vitórias.
Ansiedade pela filha
E o rendimento poderia ser ainda melhor, na avaliação do
técnico Abel Braga. Mas um detalhe ainda incomoda Sornoza.
"Ele foi bem, mas nem tanto. Poderia ir melhor. Mas
isso se explica: não tem dormido direito por causa da filha", disse Abel,
citando o nascimento da primeira filha do atleta, no Equador. O meia ainda não
viu a herdeira pessoalmente e tem sofrido com a ansiedade.
O compatriota de Sornoza também vai ganhando seu espaço.
"O Orejuela foi fantástico, deu show de primeiro volante", disse o
técnico, avaliando a atuação de outro equatoriano recém-chegado ao clube.
A expectativa agora é que Orejuela e Sornoza voltem a campo
pelo Fluminense na próxima quarta-feira (1), no duelo contra o Resende pela
sequência do Campeonato Carioca. O segundo, no entanto, ainda negocia com a
diretoria uma rápida liberação pro sonhado encontro com a filha recém-nascida
no Equador.
Folhapress
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