O secretário
de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, Pedro Fernandes,
anunciou, nesta segunda-feira (20/02), que renegociou os contratos da Fundação
de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e conseguiu, com isso, redução de 40% nos
custos de cada um. Segundo Fernandes, a economia não afetará a qualidade dos
serviços prestados e possibilitará que as unidades estejam em bom funcionamento
no retorno das aulas, marcado para o próximo dia 6 de março.
Antes disso,
porém, a equipe da Secretaria, servidores, voluntários e membros da comunidade
escolar farão um grande mutirão – nos dias 4 e 5 de março – para deixar salas
de aula, refeitórios e laboratórios, além da área externa dos campi, prontos
para serem utilizados. Fernandes garantiu ainda que, nesta quarta-feira
(22/02), os fornecedores voltam ao trabalho. “Gostaria de agradecer pais e
alunos pela compreensão e engajamento no grande mutirão que estamos planejando
para deixar as escolas prontas para o reinício das aulas. Conseguimos esse
comprometimento mostrando que vamos fazer uma gestão consciente do recurso
público”, acrescentou.
Parcerias
O secretário
comentou ainda que, durante sua gestão, vai priorizar as parcerias. Na semana
passada, ele visitou Clínicas da Família e verificou que há, nelas, salas e
horários ociosos. “A Faetec pode entrar nesses locais e oferecer cursos
gratuitos para a comunidade. A parceria é o segredo do sucesso. Precisamos
chamar as prefeituras para atuar junto”, reforçou. Também na semana passada,
Pedro Fernandes teve uma reunião, no Tribunal de Justiça, com representantes da
Vara de Execuções Penais (VEP) e da Fundação Santa Cabrini e com o presidente
da Faetec, João Marcos Borges Mattos, para falar sobre atuação conjunta.
Apenados
“A gente
precisa colocar os apenados de baixa periculosidade e que já têm tempo para
acessar o regime semiaberto para trabalhar para a sociedade. Esse profissional
custa 60% menos do que qualquer outro da CLT. É também um profissional que, se
empregado, vai ajudar na redução da superlotação das cadeias e na
ressocialização”, explicou. O secretário afirmou que, em princípio, seriam 400
apenados que receberiam especialização da Faetec para serviços que, hoje,
custam caro para o estado, como a lavagem de roupas para abrigos e a manutenção
elétrica de prédios públicos, por exemplo.
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