O rumor levantado nesta semana de que Friends sairia do
catálogo da Netflix foi desmentido pela rede de streaming. Em conferência com
investidores, o diretor de conteúdo da companhia informou que tudo se tratava
apenas de um rumor, sendo que Friends se manteria no catálogo da empresa.
Contudo, especula-se agora que a companhia vai ter que pagar um preço alto para
manter os direitos por mais um ano.
Posteriormente à reunião, a própria Netflix confirmou
oficialmente a manutenção de Friends na plataforma. “Friends vai estar aqui
ainda para vocês nos Estados Unidos”. Em seguida, o perfil brasileiro da série
também confirmou a manutenção por aqui.
Segundo levantamento do New York Times, duas pessoas
próximas das negociações informaram que a Netflix pagou cerca de US$ 100
milhões (~R$ 382 mi) para manter o programa na plataforma. Isso representa mais
que o triplo dos US$ 30 milhões (~R$ 114 mi) que o serviço de streaming havia
negociado no ano passado com a WarnerMedia.
Esse seria até o motivo que levou ao rumor, que a Netflix
poderia achar abusivo o preço cobrado pela detentora dos diretos de Friends.
Contudo, a rede de streaming sabe que pode perder mercado em breve.
A Disney está prestes a lançar seu próprio serviço e já
retirou da concorrente alguns de seus produtos, como a continuação da série de
Demolidor.
Atualmente, a Netflix conta com 187 milhões de usuários em
todo o mundo, sendo que mais de dois terços ainda são dos Estados Unidos. O
simples rumor de que Friends, um dos programas mais populares da história da
comédia mundial, sairia da plataforma gerou uma repercussão negativa para a
Netflix. Isso teria feito com que ela considerasse pagar o preço bem acima
pedido pela WarnerMedia.
Ambas as empresas, contudo, se negaram a comentar o
processo.
É possível, contudo, que este seja o último ano da sitcom na
Netflix. Isso porque a AT&T está criando seu próprio serviço do gênero.
Como a empresa comprou a Time Warner recentemente, é natural que traga com
exclusividade o conteúdo para sua própria plataforma, o que deve acontecer já
no ano que vem.
Fonte: NYTimes/Canaltech
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