Fim de semana no Teatro Firjan SESI de Itaperuna tem peças para jovens e adultos com Mel Lisboa

 

Foto: Teatro Firjan Sesi de Itaperuna/RJ.

O Teatro Firjan SESI Itaperuna recebe neste fim de semana, duas peças para os públicos adulto e infantil. “Madame Blavatsky – Amores ocultos”, com a atriz Mel Lisboa, acontece sábado (11), às 19h. Já a peça infantil “Melhor Faz Tranças do Mundo” sobe ao palco domingo (12), às 16h. Os ingressos ainda disponíveis podem ser adquiridos neste link.

“Madame Blavatsky – Amores ocultos”, com Mel Lisboa

O monólogo apresenta ao público a escritora russa Helensa Blavatsky, interpretada por Mel Lisboa, uma personagem complexa, dinâmica e independente, que viveu em busca de conhecimento filosófico, espiritual e esotérico, para desenvolver seus poderes paranormais de forma controlada, a fim de que pudesse servi-los como instrumento para a instrução do mundo ocidental. Essa personagem única influenciou milhares de pessoas em todo o mundo desde que apareceu, da população comum a estadistas, líderes religiosos, literatos e artistas.

Blavatsky surgiu em um momento histórico em que a religião estava sendo rapidamente desacreditada pelo avanço da Ciência e da Tecnologia. Helena então fundou a Sociedade Teosófica, que pregava a junção de todos os credos, incentivando a pesquisa científica, o pensamento independente e a crítica da fé́ cega através da razão. Lutou contra todas as formas de intolerância e preconceito, atacou o materialismo e o ceticismo arrogante da ciência, e pregou a fraternidade universal.

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“Madame Blavatsky - Amores Ocultos” surge a partir do contato da autora, Claudia Barral, com a peça Madame Blavatsky, de Plinio Marcos. Claudia se propõe a brincar com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, por meio do texto, uma incorporação mediúnica. É uma Não Peça, já que se arroga de ser uma experiência mística. Em Madame Blavatsky, Amores Ocultos o espírito de Helena Blavatsky exige retornar num teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa história em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões.

“Melhor faz tranças do mundo”

A história de três amigos que juntos decidem reconstruir do zero uma cidade destruída por um grande vento, possibilitando novas maneiras de pensar, de ser e de agir é a narrativa que envolve o espetáculo "Melhor Faz Tranças do Mundo". Sob direção de Luan Vieira, também autor do texto junto com Dora Freind, o espetáculo tem no elenco Jorge Oliveira, Rita Dias e Bárbara Abi-Rihan, que vivem três grandes amigos que têm a missão de reconstruir esta cidade.

A metáfora da ventania representa a ruína de uma ideia muito bem estabelecida sobre o mundo, onde a única pessoa capaz de refazer o lugar é um menino que possui habilidade de fazer tranças, que é apaixonado pelo número três e que encontra novas perspectivas para resolver as coisas. A encenação propõe aos espectadores um convite a imaginar junto. Desta forma, o que guia o grupo é contar uma história com recursos simples, mas que impulsione a plateia ao exercício da imaginação.

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