Medida da Receita Federal é para evitar golpes aplicados por terceiros.
“A Receita Federal recebeu denúncias que pessoas estavam se
passando por empresas sérias. Por conta disso, chegou à conclusão de que o
melhor era alterar o cadastro do MEI. O nome fantasia usado era como se fosse
uma fachada, ou seja, é como a empresa é reconhecida pelo público. Qualquer
comunicação ao cliente, fornecedor ou público vai precisar estar atrelado ao
nome completo e ao CPF do empreendedor. Por enquanto, as redes sociais da
empresa não serão afetadas”, explica Juliana Lohmann, analista do Sebrae Rio.
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A alteração dentro do sistema da Receita Federal é gratuita. Antes dessa medida, várias empresas podiam usar o mesmo nome fantasia, com exceção das marcas registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para registros de marcas, o MEI tem desconto. O Sebrae Rio orienta acessar o portal do INPI, consultar as marcas existentes para verificar se há uma empresa com o nome parecido ou igual, preencher formulário e solicitar registro de marca após pagamento de uma GRU.“A razão social de uma empresa atende prioritariamente os
requisitos dos órgãos de registro. Já o nome fantasia é utilizado para o
posicionamento comercial da empresa no mercado. Se essa mudança impactasse as
redes sociais do MEI, poderia afetar o seu posicionamento no mercado”,
argumenta Juliana
Hoje, o MEI está distribuído no Estado do Rio de Janeiro, da
seguinte maneira: serviços (50,34%), comércio (21,54%), indústria (19,65%),
economia criativa (4,11%), turismo (4,07%) e agropecuária (0,28%).