Um pênalti não marcado gerou uma confusão generalizada que marcou
o fim do jogo entre Goytacaz e Duque de Caxias, na tarde deste sábado (11/11),
no Estádio Aryzão, em Campos dos Goytacazes,
O Goyta teve um gol anulado por impedimento, no primeiro
tempo. O atacante Jonathan Chula, do Duque de Caxias, marcou já nos acréscimos,
aos 46 minutos de segundo tempo.
Alguns torcedores do Goyta invadiram a área destinada à
imprensa e agrediram algumas pessoas. O mesmo grupo também tentou invadir a
cabine de imprensa, mas acabou logo repelido pela segurança.
Os incidentes começaram no fim do segundo tempo, quando o
árbitro Thiago da Silva Ludugero deixou de marcar um pênalti a favor do Goytacaz.
Torcedores ficaram revoltados com a arbitragem pois o gol foi alegadamente legal e acabou sendo anulado. Ao fim do jogo, com a vitória caxiense, o
juiz foi cercado por jogadores do Goyta e o gramado foi invadido pelos atletas do banco de reservas
e pela comissão técnica.
Algumas torcedores do Goytacaz também tentaram
invadir o gramado. Eles forçaram o portão de entrada, mas acabaram contidos
pelos seguranças. O mesmo grupo de torcedores tentou forçar a porta para
invadir a cabine de imprensa, mas não conseguiram.
No próximo sábado, dia 18, o Goytacaz terá ganhar a partida de volta. Já o Duque de Caxias jogará pelo empate.
Por meio de nota, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), lamentou o caso e classificou o episódio como inadmissível.
"A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro lamenta os atos de violência, mais uma vez, protagonizados por torcedores do Goytacaz no jogo contra o Duque de Caxias, em Campos, pela semifinal da Série B1 do Campeonato Estadual. Inadmissíveis, incabíveis e intoleráveis comportamentos antidesportivos, violentos intimidatórios e ameaçadores que parecem permear e fazerem parte das valências de alguns, no equivocado pensamento de que tais atitudes trarão benefícios e passarão impunes. A FERJ manifesta seu repúdio em mais alto grau e não poupará esforços para que os culpados sejam severamente punidos.", divulgou em nota.
PUBLICIDADE