A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que no mês de janeiro a bandeira tarifária será verde.
Desta forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.
De acordo com a agência, a continuação da bandeira verde no
início do próximo ano é porque as condições favoráveis de geração de energia
permanecem. Há 21 meses o país tem adotado a bandeira verde após o fim da
escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022
O que são as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem
os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as
bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas
casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não
há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a
conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795
(bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de
abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro
subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o
país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região
Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212
localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de
1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida,
principalmente, por térmicas a óleo diesel. *Fonte: Agência Brasil.