Instituto de Meteorologia sobe o alerta para laranja em todo estado

 

Instituto de Meteorologia sobe o alerta para laranja em todo estado

A onda de calor que se deslocou do Paraguai e da Argentina chegou ao Rio de Janeiro mais forte que o previsto pelos Institutos. O fenômeno está provocando temperaturas de até 40⁰C pelo estado e deve durar ao menos uma semana. Neste domingo (17/03), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) elevou o nível de alerta em todo o estado.

Antes, o alerta era para perigo potencial, sinalizado pela cor amarela, o primeiro nível em uma escala até três. Agora, o alerta é laranja para perigo, o segundo nível na escala.

Ontem, a capital fluminense registrou máxima de 40⁰C, com sensação térmica de 60,1⁰C, a maior já registrada na história. No Noroeste Fluminense, a estação do INMET registrou 37 ⁰C. em Italva.

As temperaturas vão continuar 5⁰C acima da média (cujas máximas para março são de 33⁰C no Noroeste Fluminense) por, pelo menos, mais cinco dias. Ou seja, as temperaturas máximas devem passar dos 38⁰C todos os dias. As previsões agora indicam que a onda de calor só perderá força no Rio de Janeiro a partir de 22 de março. O outono começa antes, no dia 20.

Além do outono que já começa fervendo, o verão de 2024 termina com três ondas de calor. A primavera e o inverno de 2023 também tiveram ondas de calor, inclusive com temperaturas recordes. Há um consenso entre especialistas de que o aquecimento global e o Super El Nino tenham sido combustão para fortes e duradouras ondas de calor na América do Sul nos últimos meses.

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Onda de Calor

Uma onda de calor se forma quando há uma combinação de uma massa de ar quente com um bloqueio atmosférico. O bloqueio impede a formação de nuvens, o que prolonga a permanência da massa de ar quente que vai se intensificando à medida que a incidência de raios solares aumenta pela falta de nuvens. Quando os dois fatores elevam a temperatura em 5⁰C acima da média por mais de três dias, está formada a onda de calor. A onda atual deve durar ao todo, cerca de sete dias.

Em novembro do ano passado, uma onda de calor trouxe temperaturas até 9⁰C acima da média por dez dias. A Prefeitura de Itaperuna contabilizou oito mortes de idosos e pacientes acamados em domicílios em um único fim de semana marcado pelas altas temperaturas. Não houve, porém, uma divulgação oficial de mortes associadas pelo calor extremo nos municípios e em todo o estado. *Fonte: INMET.

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