As contas de luz dos brasileiros terão bandeira tarifária verde no mês de junho, o que indica que não haverá cobrança de adicional nas faturas. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A justificativa para manter as contas sem cobrança extra são as condições favoráveis de geração de energia em todo o país, devido ao bom nível de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas, não exigindo o acionamento de termelétricas, que geram energia mais cara.
De acordo com a agência reguladora, será o 26º mês consecutivo de bandeira verde. Esta é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN) — malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.
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Bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, nos estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há cobrança extra. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e “aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”.
A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de
quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira
vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%)
e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%). *Exta Online