O árbitro de futebol Feliphe da Cunha Oliveira Cabral da
Silva, de 28 anos, morreu nesta quinta-feira (09/05) após passar mal durante teste físico na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).
Em nota, a Federação confirmou a morte de Feliphe. Segundo o
texto, o árbitro foi prontamente atendido por uma UTI móvel sendo encaminhado
para o Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu, na Baixada, “em
condição clínica estável e lúcido”.
“O Departamento de Arbitragem do Futebol do Rio de Janeiro
(Deaf-RJ) lamenta profundamente o falecimento do árbitro Feliphe da Cunha da
Silva, após cinco dias de internação em uma unidade hospitalar Estadual,
motivada por um mal súbito durante a realização dos testes físicos de rotina,
ao que estava acostumado e dos quais participaram outros 44 árbitros e
assistentes, todos devidamente liberados por autorização e atestado médico para
a prática de atividades físicas”, diz parte da nota oficial.
Um amigo de Feliphe disse em entrevista que viu o momento em que o árbitro passou durante o teste, que aconteceu no sábado (04/05).
“Aquecemos juntos, ele estava bem. Começamos a correr e faltando cinco tiros de corrida para acabar o vi caído. Ele ficou ali e não podíamos parar. Veio a ambulância, mas ele só foi retirado após o fim do teste, cerca de quatro minutos depois de cair. Ninguém chegou nele com o teste rolando. Depois que finalizou, o colocaram em uma cadeira de rodas e foi o momento que ele desmaiou e foi retirado da pista”, disse.
Feliphe era formado em Educação Física. Ele também foi nadador profissional pelo Vasco e também pelo Botafogo. Foi promovido ao quadro de profissionais da Ferj em 2018 e chegou a participar de partidas nas categorias de base e também nos profissionais.
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Nota Oficial da FERJ
O Departamento de Arbitragem do Futebol do Rio de Janeiro (Deaf-RJ) lamenta profundamente o falecimento do árbitro Feliphe da Cunha da Silva, após cinco dias de internação em uma unidade hospitalar Estadual, motivada por um mal súbito durante a realização dos testes físicos de rotina, ao que estava acostumado e dos quais participaram outros 44 árbitros e assistentes, todos devidamente liberados por autorização e atestado médico para a prática de atividades físicas.
Prontamente atendido por UTI móvel, presente no local dos testes, foi imediatamente levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, onde foi imediatamente recebido, medicado e transferido na noite do mesmo dia (sábado, 4 de maio) para o Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu, seguindo os protocolos médicos e administrativos regulamentares, em condição clínica estável e lúcido (sic), acompanhado de perto por membro do DEAF-RJ durante todo o tempo.
O Departamento de Arbitragem está consternado com o falecimento de um dos seus membros que, apesar dos seus poucos 30 anos, dos quais praticamente 9 dedicados a arbitragem, sempre demonstrou princípios éticos elevados, postura exemplar, dedicação profissional e os cuidados de saúde exigidos ao desempenho da função.
A Federação de Futebol do Rio de Janeiro decretou luto oficial e se solidariza, nesse momento de profunda dor, com familiares e amigos diante de tamanha e irreparável perda.