Estabelecimentos da região registram grande busca por arroz e passam a limitar quantidade

 


Com a catástrofe do Rio Grande do Sul e com o anúncio do Governo Federal de que até um milhão de toneladas de arroz serão importadas para suprir as perdas provocadas pelas inundações, várias especulações começaram a surgir e mensagens estão sendo compartilhadas em grupos de WhatsApp. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional de arroz.

Algumas mensagens falam em um desabastecimento; outras falam que o arroz vai ficar mais caro. Com isso, supermercados de cidades da região estão registrando grande aumento na procura por pacotes de arroz, com consumidores temerosos com uma possível alta de preços ou a falta do produto.

Algumas redes de supermercados começaram a limitar a quantidade do produto por clientes. É o caso das redes Fluminense e Super Bom, ambos estão limitando unidades por clientes.

Diante de tantas especulações, a Federação das Associaçõesde Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) garantiu que não faltará arrozmesmo com as enchentes. Segundo o presidente da entidade, Alexandre Velho, dentro do espectro dos 83% já colhidos, se apresentam boas médias de produtividade. “Já temos um bom volume de arroz e mesmo que a gente tenha dificuldades na colheita deste saldo que falta colher, certamente o Rio Grande do Sul tem plenas condições de colher uma safra bem acima dos sete milhões de toneladas. Temos bastante arroz para deslocar para as regiões centrais do Brasil. Então não existe qualquer problema com relação ao abastecimento ou uma necessidade urgente de importação”, disse.

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