Companhia iniciou a compra de energia no mercado livre e usou 5,4 mil toneladas a menos de produtos químicos.
Com a compra de energia elétrica no mercado livre e o
aprimoramento dos processos de dosagem de produtos químicos, a Cedae economizou
mais de R$ 60 milhões e usou 5,4 mil toneladas a menos de insumos químicos, só
nos primeiros meses deste ano. Os resultados se referem à operação dos dois
principais sistemas de tratamento de água da Companhia na Região Metropolitana.
A Cedae iniciou a compra de energia elétrica no Ambiente de
Contratação Livre (ACL) em fevereiro para o Sistema Imunana-Laranjal e em março
para o Sistema Guandu-Lameirão. A Companhia registrou no fim de abril uma
economia acumulada de R$ 49,4 milhões no ano em relação ao que gastaria no
mercado cativo. Mensalmente, desde março, quando as unidades concluíram a
migração ao ACL, a Cedae registra uma economia média mensal em torno de R$ 23
milhões, redução de aproximadamente 49% em relação ao mercado cativo. A
estimativa da empresa é ter uma redução no valor das contas de mais de R$ 1
bilhão até 2028.
– Estamos modernizando equipamentos, processos e colocando
em prática inovações que tornam a Cedae ainda mais eficiente e sustentável.
Além de um resultado financeiro importante, essas ações trazem efeitos
significativos em questões ambientais, sociais e operacionais. Estamos
preparando a Companhia para um futuro cada vez melhor – afirma o
diretor-presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.
Produtos químicos
Em relação aos produtos químicos, seguindo os critérios de
potabilidade da Portaria 888 do Ministério da Saúde, a Companhia conseguiu
diminuir a quantidade que costumava utilizar no Sistema Guandu, principalmente
na fase de coagulação do tratamento. A redução foi possível com aplicação de
novo método científico, compra de novos equipamentos, ajustes operacionais,
entre outras ações. Com isso, só no primeiro trimestre do ano, a empresa deixou
de gastar R$ 11 milhões e de consumir o equivalente a 182 carretas de produtos
químicos.
– Mesmo tendo mais chuvas e aumentando o nosso volume de
produção, conseguimos reduzir o uso de insumos químicos, como o sulfato de
alumínio, na comparação com o mesmo período de 2022 e 2023. As medidas também
permitiram uma menor produção de resíduos. Tudo isso mantendo a qualidade da
água tratada para a população – ressalta Daniel Okumura, diretor de Saneamento
e Grande Operação da Cedae.
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