Os cafeicultores de Varre-Sai, a “capital estadual do café”,
vivem a expectativa para a realização da Expo Café Varre-Sai/2024 que vai para
sua segunda edição. A feira une as inovações tecnológicas para o setor
cafeeiro, além de levar conhecimento aos produtores rurais e vai acontecer de
27 a 29 de junho, das 10 às 22h, na Praça de Lazer Pedro Nunes Moraes. Durante
o evento (28), será lançado o Selo da Marca Coletiva para os cafés especiais do
Alto Noroeste do RJ. A expectativa dos organizadores é que a Expo Café
movimente cerca de R$ 12 milhões em negócios
A Expo Café é uma Feira de Negócios e Mostra Tecnológica da
Cadeia Produtiva do Café no Estado do Rio de Janeiro.
Realizada pela Cooperativa de Café do Norte Fluminense Ltda
(Coopercanol), com planejamento e gestão da Attività Consultoria e Eventos e
RLZ Eventos, a feira tem entre os parceiros, a Prefeitura Municipal de
Varre-Sai (Secretarias Municipais de Agricultura e de Turismo).
Durante o evento, os produtores rurais e visitantes poderão
participar de palestras, clínicas tecnológicas e terão acesso às novidades em
implementos, equipamentos e insumos. A programação inclui a exposição de
máquinas, visitas guiadas, artesanato local, degustação dos melhores cafés
especiais da região, lançamento de livro, campeonato de café torrado e “Café
com Música”, (apresentações musicais).
Segundo o presidente da Cooperativa de Café do Norte
Fluminense Ltda (Coopercanol), José Ferreira Pinto, devido ao sucesso da
primeira edição, o espaço físico e o horário do evento foram ampliados.
“A Expo Café foi baseada nas festas do café que aconteciam
em Varre-Sai, o que tornou o município conhecido como um grande produtor de
café. No ano passado, o evento foi muito elogiado e através de uma consulta aos
expositores, coletamos informações para aperfeiçoar ainda mais a feira. A
primeira edição serviu como uma vitrine para os cafés especiais do município, o
que gerou demanda para a compra de café e trouxe muitos aprendizados para os
produtores locais.”, afirmou José Ferreira Pinto.
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O prefeito de Varre-Sai, Silvestre José Gorini, destacou as
novidades da feira para o setor cafeeiro.
“Um evento muito importante, principalmente para os
cafeicultores do nosso município. A feira inclui palestras e exposição de
maquinários modernos que ajudam a processar os diversos estágios da produção
cafeeira, oferecendo as inovações para nossos cafeicultores”, lembrou o
prefeito.
O secretário municipal de Agricultura, Afonso Cláudio de
Oliveira, lembrou a distribuição de mudas de café, a baixo custo, no Horto
Municipal.
“A Expo Café é muito interessante porque traz muitos benefícios para nossos produtores. E um dos incentivos que a Secretaria de Agricultura faz anualmente, é a distribuição de milhares de mudas subsidiadas para o cafeicultor”, disse.
A secretária municipal de Turismo, Fátima Pimentel, destacou
que o turismo de negócios também é beneficiado com o evento.
“A Feira fomenta tanto a cafeicultura do município, como
também o turismo de negócios que vem acontecendo após a primeira edição do
evento. Durante a Expo Café, com o apoio da Secretaria de Turismo vai acontecer
roteiros turísticos para visitação às fazendas cafeeiras e demais produtos”,
afirmou.
Também são parceiros do evento o Sebrae, Governo do Estado,
através da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, bem
como EMATER-RIO, SENAR-RJ, FAERJ, MAPA, e apoio da ASCARJ, Cidennf, entre
outros.
Café a “mola mestra” da economia de Varre-Sai – Varre-Sai
produz 30% do café do Estado do Rio de Janeiro, sendo o maior produtor, o que
lhe rendeu o título de "Capital Estadual do Café", através da Lei
6726/2014. Em todo o município, são 650 propriedades de café e 4500
trabalhadores envolvidos na colheita.
A previsão do Ministério da Agricultura e Cooperativa de
Café do Norte Fluminense Ltda (Coopercanol) para a safra deste ano é de 112 mil
sacas, o que vai representar um movimento de R$ 120 milhões na economia do
município.
O café do município é uma cultura centenária que desde sua
implantação, no início da colonização, através da chegada dos primeiros
italianos, é a mola mestra que sustenta a economia da região, representando 75%
da renda do agronegócio.