Alfredão, que concorre à reeleição, é acusado de contratação
em massa na prefeitura para favorecer a campanha do filho Murillo Gouvêa em
2022. Eles contestam as acusações.
O prefeito é candidato à reeleição este ano. Murillo Gouvêa
foi secretário de Governo antes de se desincompatibilizar para concorrer em
2022. Além dele e do prefeito também são réus a secretária municipal de
Assistência Social, Adriana Beatriz Levone Afonso, o ex-secretário de Governo,
Pedro Renato Teixeira Baptista, e Diego Rodrigues Caldas, ex-coordenador geral
administrativo da prefeitura.
A ação na Justiça Eleitoral surgiu após investigações do
Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Em dezembro de 2022 o Grupo de
Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) cumpriu
mandados de busca e apreensão no gabinete do prefeito e de secretários
municipais. Também foi alvo de buscas o Setor de Pagamentos de RPA da
prefeitura.
As investigações apontavam supostos desvios de R$ 122
milhões desde 2019. As denúncias ao MP teriam sido feitas pelo vereador
Alailton Pontes de Souza, o Lalá (MDB), de oposição ao prefeito. Lalá ia
concorrer à prefeitura este ano mas abriu mão para apoiar a candidatura de Nel
(PL).
Nas alegações finais a defesa de Diego Rodrigues Caldas
disse que “o Ministério Público não logrou êxito em identificar as supostas
condutas ilícitas praticadas pelos Investigados e tampouco a ocorrência de
qualquer ato favorecendo a candidatura de algum Investigado”.
O deputado Murillo Gouvêa contesta as acusações. Ele disse que tem “a honra de ter sido o único deputado federal eleito pelo Noroeste, através do trabalho e apoio de muitas lideranças”. “Toda a prova produzida demonstrou que não houve a prática de nenhum ato ilegal e confio que será feita justiça. As denúncias e mentiras desferidas pelos adversários serão derrotadas pela justiça, como foram pelo voto do povo”, afirmou. *Fonte: Agenda do Poder.
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