Uma pedreira que funcionava clandestinamente em uma área de preservação permanente (APP) foi flagrada por policiais
ambientais da 3ª Unidade de Polícia Ambiental (UPAm) no interior de Pádua.
A mineração de pedras ornamentais acontecia com uso de
explosivos nas proximidades da localidade de São Sebastião da Cachoeira, zona
rural do distrito de São Pedro de Alcântara. Foi justamente a detonação de
explosivo que chamou a atenção dos policiais para a atividade.
No local, havia uma escavadeira hidráulica, pá-carregadeira e um compressor. Os equipamentos não foram apreendidos por não
haver meios de condução. Os policiais apreenderam um galão contendo óleo, sacos
de adubo e cordel para detonação. Segundo os agentes, o óleo e o adubo
normalmente são usados para fazer a "expansão" da pedra. Havia uma
nascente no terreno, o que configura área de preservação permanente. A
degradação no local foi estimada em cerca de 1,5 hectares (15 mil m²).
Nenhum suspeito foi detido. O caso seguiu para investigação na 136ª Delegacia Legal de Santo Antônio de Pádua, que registrou a situação como crime ambiental (atividade poluidora e mineração sem licença). A Polícia Civil solicitou perícia para o local. *Com informações da FI.
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