O governador do Rio, Cláudio Castro, instituiu nesta segunda-feira
(16/09) uma Força-Tarefa composta pelas polícias Militar e Civil, Detro, GSI e
Secretaria de Fazenda para intensificar as investigações sobre incêndios
criminosos e ainda regular a venda feita por carros-pipa. Com o monitoramento
da comercialização de água, o governo quer evitar aumentos abusivos de preço,
devido à estiagem que colocou em estado de alerta os sistemas de abastecimento
de Mangaratiba, Macaé, Imunana-Laranjal e Acari.
O anúncio foi feito durante reunião do Gabinete de Crise,
focada no controle dos incêndios florestais. Segundo o governador, mais de 20
suspeitos de envolvimento em queimadas criminosas já foram identificados pela
Polícia Civil e estão sob investigação.
“É crucial que tenhamos uma resposta firme contra os
incêndios criminosos. Precisamos identificar e punir os responsáveis, pois
estão se aproveitando da situação climática para realizar queimadas
intencionais. Enquanto isso, estamos cuidando da população. Fornecendo
carros-pipas para as áreas afetadas pela estiagem e combatendo os poucos focos
de incêndios que ainda existem” declarou Cláudio Castro.
Atuação do Gabinete de Crise no combate a incêndios
florestais
Desde a criação do Gabinete de Crise, na última quinta-feira
(12/09), o Governo do Estado já combateu 1.280 incêndios florestais. Na manhã
desta segunda-feira (16/09), havia nove focos ativos sendo enfrentados pelos
bombeiros militares.
Nos últimos dias, as aeronaves da corporação lançaram mais
de 308 mil litros de água em operações aéreas, totalizando 474 lançamentos em
mais de 60 horas de voo. Além disso, 34 guarda-parques do INEA participaram
diretamente do combate às chamas, com outros 65 em ações de monitoramento. O
efetivo de combate foi ampliado de 273 para 380 agentes.
Como medida de segurança, o governador determinou o
fechamento de 40 unidades de conservação, para proteger a população e
concentrar esforços no combate aos incêndios.
Participaram da reunião os secretários da Polícia Militar,
coronel Menezes, e da Polícia Civil, Felipe Curi, além dos secretários de Meio
Ambiente, Bernardo Rossi, de Defesa Civil, coronel Tarciso Antônio de Salles,
de Economia e Energia do Mar, Rodrigo Abel, o secretário da Casa Civil, Nicola
Miccione, e o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.
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