Alegria para uns, tristezas para outros. O famigerado
horário de verão pode voltar a ser adotado no Brasil ainda neste ano. O risco
de apagões fez o assunto voltar à pauta. Na segunda-feira (11/09), tanto o
ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, quanto o vice-presidente da
República, Geraldo Alckmin, aventaram a possibilidade da medida voltar a ser
implementada.
Durante participação em um evento sobre gás natural em
Brasília, Alexandre Silveira afirmou que há estudos para a possível volta do
horário de verão. O momento atual é descrito como “crítico”.
“Estamos em uma fase de avaliação ou não do horário de
verão. O horário de verão, nós sabemos que apesar da divisão da sociedade com
relação a ele, a maioria da sociedade nas pesquisas de opinião aponta que
aprova o horário de verão”, afirmou o ministro à imprensa.
Em outro momento, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, também
tocou no assunto. Ele sustentou que não vai haver falta de energia, mas
considerou o horário de verão como positivo. “Nós precisamos todos ajudar.
Horário de verão pode ser uma boa alternativa para você poupar energia.
Campanha para você economizar energia (é outra alternativa), você procurar
desperdício”, defendeu.
Embora a possibilidade da volta do horário de verão tenha
sido levantada por autoridades do Executivo, o governo federal tem negado risco
de apagão. Por outro lado, a administração federal tem tomado providências para
reforçar a geração e a distribuição de energia.
Instituição do Horário de Verão
O horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931,
no governo de Getúlio Vargas. Mas só passou a ser adotado com constância a
partir de 1985.
A medida foi criada para aproveitar a iluminação natural
durante o verão, quando os dias são mais longos e as noites mais curtas. Dessa
forma, há economia de energia e redução do risco de apagões.
Em 2019, no governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL),
o horário de verão foi suspenso. A medida já era avaliada no governo de Michel
Temer (MDB ). *Redação com Agências.
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