Foto: Reprodução. |
Um empresário de 42 anos de idade morreu
durante um exame de ressonância magnética na cabeça. O exame foi feito na
clínica Mult Imagem, na última terça-feira (22/10).
O homem se chamava Fábio Mocci Rodrigues Jardim. A viúva,
Sabrina Altenburg Penna, aguarda o resultado da necrópsia feita pelo Instituto
Médico Legal (IML) para descobrir a causa da morte.
Ao G1, que expôs o caso neste sábado (26/10), Sabrina relatou
que uma médica da unidade disse que Fábio sofreu um infarto fulminante. De
acordo com ela, um laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Santos
considerou “morte suspeita”, solicitando a conclusão do IML.
– Entrei com meu marido, saí com um papel na mão. Isso tudo me deixa angustiada e nervosa – falou a viúva.
O médico neurologista João Brainer Andrade, que não
acompanha o caso, explicou que a ressonância magnética não causa chance de
infarto. Sendo assim, a morte de Fábio, ainda neste contexto, pode ter sido uma
fatalidade.
"O paciente pode ter se sentido mal e, por
coincidência, ter tido o infarto dentro da ressonância", afirmou o médico.
O médico acrescentou que o contraste, em si, também não
causa infarto. "Ele pode causar uma insuficiência respiratória,
dificuldade para respirar e pressão baixa, no contexto que a gente chama de
choque anafilático, mas aí é diferente, que é o choque da reação
alérgica", disse.
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