Em uma agenda realizada nesta quarta-feira (04/12), no
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, em Brasília, prefeitos
integrantes do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e
Noroeste Fluminense (Cidennf) se reuniram com o Secretário de Assuntos
Federativos do Ministério das Relações Institucionais, André Ceciliano, para
tratar da crise hídrica que tem afetado as duas regiões nos últimos meses.
Representando o consórcio em nome da presidente e prefeita de Quissamã, Fátima
Pacheco, os gestores discutiram alternativas para mitigar os impactos da seca
prolongada, que vem comprometendo a agricultura e pecuária.
Participaram do encontro o prefeito de Italva, Léo Pelanca; o prefeito de São
Fidélis, José William; o prefeito de São José de Ubá, Gean Marcos; o prefeito
eleito de Cambuci, Murillo Defanti; e o Coordenador-Geral de Relações
Institucionais, Edgar Caetano, que esteve representando o ministro da
Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
O prefeito de Italva, Léo Pelanca, destacou os desafios enfrentados pelos
produtores rurais e reforçou a importância de ações articuladas para garantir
mais segurança hídrica. “A estiagem prolongada está comprometendo a produção
agrícola e aumentando os custos para os pequenos produtores. Essa reunião foi
um passo importante para buscarmos soluções concretas que atendam às demandas
da nossa população. Agradecemos ao governo federal por sempre abrir as portas
para os prefeitos dos municípios participantes do Cidennf”, afirmou Pelanca.
A reunião também abordou alternativas apresentadas durante as reuniões de
Câmaras Técnicas de Agricultura do Cidennf, como a construção de barragens
subterrâneas e barraginhas, que ajudam a captar e armazenar a água da chuva,
aumentando sua disponibilidade para os pequenos agricultores.
André Ceciliano destacou a importância de avançar em soluções definitivas para
o problema. “Hoje realizamos uma reunião de trabalho importante e já vamos
marcar um encontro técnico entre o Ministério da Integração, a Emater-Rio e os
municípios consorciados. Temos alguns caminhos para solucionar. Agora, com o
apoio dos técnicos, vamos identificar qual é a melhor alternativa, que não seja
paliativa, para enfrentarmos de forma efetiva o problema da estiagem”, declarou
Ceciliano. *Ascom.
PUBLICIDADE