400 pessoas do MST ocupam Fazenda da Usina Sapucaia, em Campos

 

Foto: Reprodução.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, na manhã desta segunda-feira (10/02), a Fazenda Santa Luzia, de propriedade da Usina Sapucaia, em Campos. São cerca de 400 pessoas que reivindicam a posse e a propriedade da área. O processo com duas matrículas tramita no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Em nota, a Coagro diz que “repudia veementemente a invasão de terras produtivas”.

De acordo com a assessoria do MST “as áreas ocupadas serão destinadas à Reforma Agrária ainda este ano, com processos avançados na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional”. Ainda de acordo com o MST, “as terras estão atreladas a dívidas superiores a R$ 200 milhões com a União, incluindo mais de R$ 90 milhões em débitos previdenciários devidos a trabalhadores”.

A ocupação faz parte da estratégia do MST para pressionar o governo a acelerar a destinação das terras, garantindo o assentamento das famílias que desde abril do ano passado estão acampadas às margens da BR-101, próximo ao Morro do Coco. O movimento reivindica urgência na conclusão do processo e na efetiva implementação da Reforma Agrária nessas áreas.

Comunicado Oficial Coagro

A Coagro repudia veementemente a invasão de terras produtivas pertencentes à Usina Sapucaia e arrendadas à cooperativa desde 2013. Essas áreas, arrendadas em processo judicial, são fundamentais para a geração de empregos e o sustento de milhares de famílias em Campos e Região.

A ocupação indevida, de terras regularmente subarrendadas a cooperados, coloca em risco a produção em curso, prejudica os cooperados e ameaça a segurança dos trabalhadores.

Diante desse grave cenário, todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para garantir a integridade das atividades e os direitos assegurados em lei da Coagro e de seus cooperados.

A Coagro é uma cooperativa de produtores de cana-de-açúcar constituída há 22 anos, com mais de 10 mil pequenos cooperados, gerando três mil empregos diretos e indiretos.

Confiamos na Justiça e nas instituições para a rápida reversão da situação e reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento do setor e o respeito à lei. 

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