Ministério Público promove capacitação para combater a exploração clandestina de serviços de internet

 

Ministério Público promove capacitação para combater a exploração clandestina de serviços de internet

Atento ao movimento do crime organizado de cada vez mais explorar o serviço clandestino de acesso à internet como fonte de receita, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou, nesta segunda-feira (14/04), uma capacitação para membros e servidores relacionada ao combate às ações ilícitas nas telecomunicações. Promovido pelo Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ) e pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), o curso contou com exposições de representantes de operadoras de telecomunicações e da Anatel.

A abertura do evento contou com a presença dos coordenadores da CSI/MPRJ, do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ) e do diretor do IERBB/MPRJ, respectivamente os promotores de Justiça Reinaldo Lomba, Leticia Emile, Fabio Correa e Leandro Navega. "Não tenho dúvidas de que o ganho financeiro desse negócio pode vir a se tornar o principal do crime organizado. O objetivo aqui é ampliar ao máximo nosso conhecimento para definir uma estratégia de atuação envolvendo as promotorias e toda a força que o MP dispõe para o enfrentamento dessa questão tão séria de nosso tempo", ponderou o coordenador do curso e da CSI/MPRJ, Reinaldo Lomba.

O representante da Claro Brasil Alexsandro de Oliveira iniciou a rodada de palestras detalhando a estrutura das redes e as ações ilícitas que mais frequentemente atingem cada modalidade de telecomunicação. Ele detalhou as principais ocorrências, incluindo o impedimento de acesso às equipes de manutenção, e comentou as consequências para a população. Alexsandro apontou também a necessidade de regulamentação sobre esses provedores, atuação conjunta e fiscalização mais efetiva. Sobre a expansão das ações criminosas que envolvem as redes de banda larga, Alexsandro avalia que "nunca vivemos um momento tão ruim".

Em seguida, o representante da operadora Vivo, Daniel de Araújo, complementou com explicações sobre como as operadoras exercem a atividade de inteligência e listou algumas ações preventivas desenvolvidas e que tiveram sucesso, por exemplo, na redução do furto de cabos na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O gerente regional da Anatel, Rodrigo de Almeida, destacou que a proliferação de pequenos provedores é um dos desafios para o combate ao uso desse serviço pelo crime organizado. Segundo ele, atualmente existem mais de 20 mil regularizados, com 23 milhões de pontos de acesso. As facções e milícias se valem desses servidores, legalizados perante a agência, para monopolizar a distribuição de internet nas localidades, expulsando as outras operadoras.

Por MPRJ


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